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São Tiago, apóstolo e primo do Senhor (10-65)

A DIVINA LITURGIA DE SÃO TIAGO
Tiago, apóstolo e primo do Senhor (10-65 d.C) e outros ao longo do tempo.

Tradutor: desconhecido

ORDINÁRIO, COM A AJUDA DE DEUS, E SERVIÇO DO SAGRADO RITO SEGUNDO A SANTA SINAXE

DIANTE DO ALTAR
O SACERDOTE

O Soberano Senhor nosso Deus , não me despreze, contaminado com uma multidão de pecados : pois eis que eu vim para este Teu divino e celestial mistério, não como digno, mas olhando apenas para a sua bondade , Dirijo a minha voz a Ti: Deus sê propício a mim, um pecador , Tenho pecado contra o
Céu e diante de ti, e sou indigno de entrar na presença desta Tua Mesa santa e espiritual, sobre a qual o Seu Filho unigênito e nosso Senhor Jesus Cristo , é misticamente estabelecido como um sacrifício para mim, um pecador , E corados com cada ponto. Por isso eu apresento a vocês esta súplica e ação de graças, que a Teu Espírito o Consolador pode ser enviado para baixo em cima de mim, me fortalecendo e montagem para este serviço, e contar-me digno de fazer a palavra, sem condenação, entregues a partir de Você por mim para o povo, em Cristo Jesus nosso Senhor, com quem você está abençoado , Juntamente com o seu todo- santo, e bom E aceleração, e consubstancial Espírito , Agora e sempre, e para todos os eternidade. Amém

Ao Lado Do Altar

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, Trindade una, simples e indivisível, que nos une e santifica através de si mesma e traz a paz para nossas vidas, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.

Implorando, então, à Deus em seu benefício, o sacerdote diz:


Manchado por tantos pecados, não me desprezeis inteiramente, Soberano, Senhor e nosso Deus. Eis que me aproximo a este divino e celestial mistério, não por ser digno, mas volvendo o olhar à vossa bondade, eu clamo: “Deus, sede misericordioso de mim, pecador! Pequei contra o céu e diante de Vós. Não sou digno de levantar meus olhos para esta mesa sagrada e espiritual, na qual vosso Unigênito, nosso Senhor Jesus Cristo, é levantado em sacrifício por mim, um pecador maculado por toda perversão. Trago-vos, pois, esta súplica para que vosso Espírito, o Paráclito, seja enviado sobre mim, fortalecendo-me e preparando para este ministério. E concedei-me que, sem condenação, possa proclamar a palavra que Vós declarastes ao povo, em Cristo Jesus nosso Deus, com o qual sois bendito, assim também com vosso santíssimo, bom, vivificante e consubstancial Espírito, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.

Abrem-se as Portas Reais, enquanto o clero está para começar a Entrada, o Sacerdote diz em voz alta:

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, a tripla e una luz da única Divindade, que existe singularmente na Trindade e se distingue sem divisão. O Deus único é Trindade, cuja glória os céus declaram, enquanto a terra proclama seu domínio, o mar, seu poder, todas criaturas físicas e imateriais, sua grandeza. A ele pertence toda glória, honra, poder, grandeza e magnificência, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.

Povo: Amém.

Então, o Sacerdote inicia as orações da Enárxis (em voz alta)

Benfeitor e Rei dos séculos, modelador de toda a criação, aceitai vossa Igreja, que a Vós se aproxima através de vosso Cristo. Realizai o que é útil para cada um, conduzi tudo à perfeição e tornai-nos dignos da graça de vossa santificação, reunindo-nos em vossa Igreja Santa, Católica e Apostólica, que vós conquistastes pelo sangue de vosso Filho Unigênito, nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, com o qual sois bendito e glorificado, assim também com vosso santíssimo, bom e vivificante Espírito, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.

Diácono: Amém.

Sacerdote: Paz a vós todos

Povo: E a teu espírito.

Diácono: Oremos ao Senhor.

Povo: Kyrie Eléison.

Oração do Incenso na Pequena Entrada

Padre, em voz alta:

Ó Deus, que aceitastes os dons de Abel, os sacrifícios de Noé e Abraão, o incenso de Aarão e Zacarias, aceitai das nossas mãos, de pecadores, este incenso por uma doce fragrância e perdão de nossos pecados e de todo o povo. Porque vós sois bendito e a vós pertence a glória, ao Pai com vosso Filho Unigênito e vosso santíssimo, bom e vivificante Espírito, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.

O diácono incensa e começa o Monoghenís, e os cantores cantam o tropário para entrada do clero com o Santo Evangelho.

Cantores: Monoghenís (Oh Filho Unigênito…)

Deus Todo-Poderoso, cujo nome é grandioso, que nos concedeu a entrada ao Santo dos Santos através da vinda de vosso Filho Unigênito, nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, rogamos e imploramos à vossa bondade. Cheios de temor e tremor, apresentando-nos para estar diante de vosso altar santo, enviai vossa boa graça sobre nós, santificai nossas almas, corpos e espíritos, e convertei nossos pensamentos à verdadeira devoção, para que, com consciência pura, ofereçamos dons, presentes, frutos, para a limpeza de nossos pecados, o perdão de todo povo, pela graça e amor pelos homens de vosso Filho Unigênito e vosso santíssimo, bom e vivificante Espírito, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.

Povo: Amém.

O Sacerdote entra no santuário.

Diácono voltando-se para o povo diz:

Em paz oremos ao Senhor.

Povo (após cada pedido): Kyrie Eléison.

Pela paz que vem do alto, o amor de Deus para os homens, e a salvação de nossas almas, oremos ao Senhor.

Pela paz do mundo inteiro e união de todas santas igrejas de Deus, oremos ao Senhor.

Pela salvação e proteção de nosso Arcebispo..., de todo clero e povo amado por Cristo, oremos ao Senhor.

Pelo perdão de nossos pecados e perdão de nossas ofensas, e para que sejamos livres de toda aflição, ira, perigo, necessidade e assalto de inimigos, oremos ao Senhor.

Comemorando nossa santíssima, puríssima, bendita e gloriosa Senhora +Mãe de Deus e sempre virgem Maria, do santo e glorioso profeta, precursor João Batista, os santos e divinos Apóstolos, dignos de todo louvor, os gloriosos profetas, os vitoriosos mártires e todos os santos e justos, possamos todos encontrar misericórdia por suas orações e intercessões.

Povo: Kyrie Eléison.

O Padre se inclina e ora e voz baixa:

Oração do Trisághion (Hino Três Vezes Santo)
Bom e piedoso, longânime e rico de misericórdia, e verdadeiro Deus, olhai do lugar de vossa santa habitação, atendei a nós, suplicantes, e livrai-nos de todo percalço e tentação, diabólicos ou humanos. Não nos priveis de vossa ajuda, nem nos provais além de nossas forças. Não somos, de fato, capazes de superar o que se nos opõe, enquanto vós, Senhor, tens poder de salvar-nos de todos os perigos. Por vossa bondade, salvai-nos, ó Deus, de todas as dificuldades deste mundo. Entrando em vosso altar santo com pura consciência, possamos assim vos oferecer, sem condenação, com as Potestades celestes, o bendito hino três vezes santo e, completando nosso ministério divino, que vos é agradável, sejamos considerados dignos da vida eterna.

(voz alta): Porque sois santo, ó nosso Deus, que habitais e repousais no lugar santo, e a vós oferecemos glória e o hino três vezes santo, ao Pai, Filho e Espírito Santo, agora e sempre...

Povo: Amém.

Após isso o padre abençoa dizendo: Paz a vós todos.

Povo: E a teu espírito.

Diácono: A Sabedoria.

O leitor lê o prokímenon.

Diácono: A Sabedoria.

O leitor lê o título da epístola.

Diácono: Fiquemos atentos (Próskomen).

O leitor lê a epístola.
 

Ao final o padre o abençoa dizendo:

Paz a ti o leitor (Iríni si to anaghinóskondi!)

Leitor: e ao teu espírito. Povo canta: Aleluia (3x).

Durante o Canto do Aleluia, o Diácono pega o incenso, recebe a bênção do Sacerdote

Oração do Incenso

A vós, Senhor, nosso Deus, que é cheio de toda fragrância e alegria, nós oferecemos este incenso pelas coisas que nos deu. Permitais, nós vos imploramos, que ele seja elevado de nossas pobres mãos até o altar santo acima dos céus por um odor de doçura e perdão de nossos pecados e de todo povo, através da graça, piedade e amor pela humanidade que tem vosso Filho Unigênito, com o qual sois bendito, bem como vosso santíssimo, bom...

O Diácono diz:

Digamos todos - Kyrie Eleison.

Povo: Kyrie Eleison.

Deus todo-poderoso, celestial, o Deus de nossos pais, nós vos pedimos, ouvi-nos.

Pela paz do mundo inteiro e união de todas santas igrejas, nós vos pedimos, ouvi-nos.

Pela salvação e proteção de nosso Santíssimo Pai N., Papa de Roma, de nosso Patriarca..., de todo clero e povo amado por Cristo, oremos ao Senhor.

Por esta cidade, por toda cidade, Estado e aldeia, nós vos pedimos, ouvi-nos.

Para que sejamos livres de toda aflição, ira, perigo, necessidade, prisão, amarga morte, e de nossas iniqüidades, nós vos pedimos, ouvi-nos.
Pelo povo aqui presente, que espera em sua grande e rica misericórdia, nós vos imploramos, tende compaixão e piedade.

Salvai, Senhor, o vosso povo e abençoai a vossa herança. Visitai o mundo que é vosso com piedade e misericórdia. Exaltai a força dos cristãos pelo poder da preciosa e vivificante Cruz, pela intercessão da puríssima e bendita senhora, mãe de Deus, do Precursor, dos vossos Apóstolos e todos os vossos santos, nós vos imploramos, misericordiosíssimo Senhor, ouvi a nós, que vós pedimos, e tende piedade.

Povo: Kyrie Eleison. (3x).

Oração diante do Santo Evangelho

Sacerdote (em voz baixa): Senhor, amigo dos Homens, fazei brilhar em nossos corações a luz pura de vosso conhecimento divino; abri os olhos de nossa inteligência para a compreensão de vossas pregações evangélicas; ponde em nós também o temor dos vossos santos mandamentos para que, refreando os desejos da carne, levemos uma vida espiritual, pensando e fazendo tudo  o que Vos agrada.

(Alto): Porque Vós sois a boa nova, a iluminação, o Salvador e guardião de nossas almas e corpos, ó Deus, e a vós nós damos glória, bem como com vosso Filho Unigênito e vosso santíssimo Espírito, agora e...

Povo: Amém.
LEITURA DO SANTO EVANGELHO

Em pé escutemos o Santo Evangelho

Paz a vós todos. Povo: E a teu Espírito.

Estejamos atentos a santa leitura – Leitura do Santo Evangelho segundo...

Povo: glória a vós Senhor, glória a vós!
HOMILIA

Diácono: empenhemo-nos com assiduidade - Em paz, oremos ao Senhor.

Povo: Kyrie Eleison.

Pela paz do mundo inteiro e união de todas santas igrejas de Deus, oremos ao Senhor.

Pela salvação e proteção de nosso Santíssimo Pai N., Papa de Roma, de todo clero e povo amado por 
Cristo, oremos ao Senhor.

Pelo perdão de nossos pecados e perdão de nossas ofensas, e para que sejamos livres de toda aflição, ira, perigo, necessidade e assalto de inimigos, oremos ao Senhor.
Que este dia inteiro seja perfeito, santo, pacifico e sem pecado, roguemos ao Senhor.

Povo: Paráskhu Kírie (Concedei-nos Senhor).

Um anjo de paz, guia fiel, guarda de nossas almas e de nossos corpos,
roguemos ao Senhor.

O perdão de nossos pecados e a remissão de nossas culpas, roguemos ao Senhor.

Os bens úteis às nossas almas e a paz para o mundo, roguemos ao Senhor.

O restante de nossa vida passado na paz e na penitência, roguemos ao Senhor.

O fim de nossa vida cristão, pacifico, isento de dor e de remorso e uma boa defesa perante o temível tribunal de Cristo, roguemos ao senhor.

Comemorando nossa santíssima, puríssima e gloriosa Senhora + Mãe de Deus e sempre virgem Maria, do glorioso profeta, precursor João Batista, do primeiro mártir e primeiro diácono Estevão, de Moisés, Aarão, Alias, Eliseu, Samuel, Davi, Daniel, dos profetas e de todos os Santos e Justos, assim para podermos encontrar misericórdia por suas orações e súplicas.

Por estes dons aqui presentes, veneráveis, inefáveis, imaculados, gloriosos, tremendos e divinos, e pela salvação dos sacerdotes que os oferecem, roguemos ao Senhor.

Povo: (Sí Kírie - A vós, Senhor).

Oração depois do Santo Evangelho

Padre (em voz baixa): Vós, que fizestes vossas divinas e salutares palavras ressoar por nós, ó Deus, iluminai as nossas almas, de nós, pecadores, a fim de entendermos o que foi lido, para que não sejamos vistos apenas como ouvintes de músicas espirituais, mas também feitores de boas obras, mantendo uma fé sem pretensão, uma vida sem culpa, conduta sem reprovação,

(Alta): Em Cristo Jesus, nosso Senhor, com o qual sois bendito e glorificado, bem como com o santíssimo, bom e vivificante Espírito, agora e sempre...

Povo: Amém.

Padre: Paz a vós todos.

Povo: e a teu espírito.

Diácono: Inclinai vossas cabeças ao Senhor.

Povo: Diante de vós, Senhor.

O sacerdote, inclinando-se, diz

(em baixa voz): Bom Senhor, doador da vida e dispensador dos bens, que dais aos mortais a esperança bendita pela vida eternal, ó Senhor Jesus Cristo, considerai-nos dignos também a realizar este ministério em santidade, para o gozo da bem-aventurança que vem.

(Alta): Para que sempre guardados por vosso poder, e guiados pela luz da verdade, possamos render glória e ação de graças a vós, Pai, Filho e Espírito Santo...

Povo: Amém.

Diácono: Cantemos na paz do Cristo.

Diácono: Que não fique nenhum catecúmeno; nenhum dos não-iniciados, nenhum daqueles que não podem rezar conosco. Reconhecei uns aos outros. As portas. As portas. Fiquemos de pé.  (Segue incensação)

Povo: Que toda carne mortal se emudeça; em tremor e temor permaneça. Que nada terreno ponderes, que toda carne mortal se emudeça, em tremor e temor permaneça. Que nada terreno ponderes, pois o Rei dos reis e Senhor dos senhores avança para ser assassinado e entregue como alimento aos fiéis. Diante dele vão coros de anjos, com todo poder e autoridade, os querubins de múltiplos olhos e os serafins de seis asas, encobrindo sua visão e clamando o hino: Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Depois que os santos dons são postos no altar santo e, antes de ser cobertos com o véu, o sacerdote diz

Ó Deus, ó nosso Deus, que enviastes Nosso Senhor Jesus Cristo, o pão celeste, o alimento do mundo inteiro, como Salvador, Redentor e Benfeitor, para nos abençoar e nos santificar; Vós mesmo abençoai esta oferenda e recebei-a no vosso altar celeste; e sendo bom e amigo dos homens, lembrai-Vos dos que a ofereceram e daqueles pelos quais foi oferecida, garantindo que todas suas petições sejam para sua salvação; e guardai-nos irrepreensíveis no cumprimento dos vossos divinos mistérios. Porque foi santificado e glorificado vosso nome digno de toda honra e majestade, Pai, Filho e espírito Santo, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.

Ele incensa os santos dons, dizendo:

Senhor todo-poderoso, Rei da glória, o Deus que conhece tudo antes de vir à existência, ficai presente conosco, aqueles que vos invocam neste tempo santo, e redimi- nos da vergonha da transgressão. Purificai nossas mentes e pensamentos dos desejos vãos, da ilusão mundana e de toda operação do demônio. Aceitai das nossas mãos de pecadores este incenso por um odor de doce fragrância, como vós aceitastes a oferenda de Abel e Noé, Araão e Samuel, e de todos vossos santos, livrando-nos de toda obra má e mantendo-nos a salvo para vos ser sempre agradáveis, para adorá-lo e glorifica-lo, nosso Pai, vosso Filho Unigênito e vosso santíssimo Espírito, agora e sempre....

Diácono: Na sabedoria de Deus, fiquemos atentos.

Povo: Creio…
Troca do ósculo da paz.

Antes de proceder à troca do ósculo da paz, o sacerdote recita secretamente a seguinte oração:

Padre:Deus e Mestre de todos, tornai-nos dignos de realizar a obra desta hora, nós que dela somos indignos, ó Amigo dos homens. Purificados assim de todo engano e de toda hipocrisia, unir-nos-emos em um amplexo de paz e de amor, fortificados na santificação do Vosso divino entendimento, por meio de Vosso Filho Unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo, com o qual sois bendito, bem como com o Vosso Santíssimo, Bom e Vivificante Espírito, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.

Diácono:Fiquemos atentos. Em paz, oremos ao Senhor.

Padre:Pois Vós sois um Deus de piedade, de amor, de misericórdia e de amor pelos homens, Vós, Vosso Filho Unigênito e Vosso Espírito Santíssimo, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.

Padre:Paz a vós todos.

Povo:Ke to pnevmati su (E a teu espírito).

Diácono:Amemo-nos uns aos outros em um ósculo (beijo) santo.

A assembleia troca o sinal da paz

Diácono: Inclinemos nossas cabeças ante o Senhor.

Povo: Si, Kyrie.                                             A Vós, Senhor.

O sacerdote recita secretamente a seguinte oração:

Padre:Vós que sois o único Senhor e Deus misericordioso, enviai a Vossa graça benfazeja a todos quantos curvam suas cabeças diante do Vosso santo altar e Vos suplicam os dons espirituais, e abençoai a todos nós com toda bênção espiritual que não pode ser retirada, Vós que habitais nos céus e guardais os humildes. Porque o Vosso santíssimo nome é louvado, adorado e glorificado, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Diácono:Abençoai, senhor.

Padre:O Senhor nos abençoe, permaneça conosco e torne-nos digno de estar diante de Seu santo altar e da descida de Seu Santo Espírito. Pela Sua graça e Seu divino amor pelos homens, a todo momento, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.  

Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra (aos homens de boa vontade).

Abri meus lábios, Senhor, e minha boca anunciará o Vosso louvor. Nossas bocas sejam cheias de Vossos louvores, ó Senhor, a fim de que proclamem a Vossa glória o dia inteiro.
fazendo o sinal da cruz

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Voltando-se para o povo e inclinando-se para a direita e para a esquerda, o sacerdote canta:

Padre:Glorificai comigo o Senhor e exaltai Seu santo nome.

Povo:Espírito Santo descerá sobre vós e      o poder do Altíssimo vos cobrirá.

Padre:Que o Senhor se lembre de nós no Reino dos Céus, a todo momento, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.
 

Oração e Litania dita “católica”

Enquanto os sacerdotes lêem as orações em voz baixa, o diácono recita a seguinte litania:

Diácono:Em paz, oremos ao Senhor.

Povo: Kyrie, eleison.                         Senhor, tende piedade.

Salvai-nos, tende piedade de nós, tende misericórdia de nós e conservai-nos, ó Deus, pela Vossa graça.

Pela paz que vem do alto, pelo amor de Deus pelos homens e pela salvação de nossas almas, oremos ao Senhor.

Pela paz do mundo inteiro, pela união de todas as santas Igrejas de Deus, oremos ao Senhor.

Pela Igreja santa, católica e apostólica, difusa de um confim ao outro da terra, oremos ao Senhor.

Pela salvação e a proteção de Nosso Santíssimo Padre N., Papa de Roma, de todo o clero e do povo amado por Deus, oremos ao Senhor.

Por esta cidade, por toda cidade e aldeia e por aqueles que nelas residem na reta fé e no respeito de Deus, por sua paz e sua estabilidade, oremos ao senhor.

Por aqueles que apresentam ofertas e operam o bem nas santas Igrejas de Deus, lembrando-se dos pobres, das viúvas e dos órfãos, dos estrangeiros e dos necessitados, e por aqueles que se recomendaram às nossas orações, oremos ao Senhor.

Pelos anciãos, os fracos, os doentes, os sofredores e por aqueles que estão afligidos por espíritos impuros, para que Deus os cure em breve e os salve, oremos ao Senhor.

Por aqueles que vivem na ascese, virgindade, castidade, matrimônio santo; pelos padres e irmãos que lutam na ascese sobre os montes, nas cavernas e nas grutas, oremos ao Senhor.

Pelos navegantes, os viajantes, os imigrantes cristãos e por nossos irmãos encarcerados, prisioneiros, exilados e submetidos à dura servidão, para que possam tornar em paz e alegria a suas famílias.
  
Pelos nossos irmãos aqui presentes que conosco oram nesta hora santa e em todo momento, par que sejam sempre zelosos, generosos e laboriosos, oremos ao Senhor.

Por toda alma cristã aflita e na dor, que espera de Deus auxílio e misericórdia; pela conversão dos errantes, a cura dos enfermos, a libertação dos prisioneiros e o repouso de nossos pais e irmãos defuntos, oremos ao Senhor.

Pelo perdão dos pecados e a remissão de nossas culpas e para que sejamos livres de toda aflição, flagelo, perigo, necessidade e ameaça inimiga, oremos ao Senhor.

Pela serenidade do clima, uma chuva salubre e um orvalho benéfico, pela abundância dos frutos da terra, uma boa colheita e pela coroação do ano, oremos ao Senhor.

Para que a nossa súplica seja ouvida e aceita diante de Deus e para que Ele nos conceda a abundância de Sua misericórdia e de Sua bondade, oremos ao Senhor.
 
Comemorando nossa Santíssima, Puríssima, Bendita e Gloriosa Senhora, Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, o glorioso profeta e precursor João Batista, o proto-mártir e primeiro diácono Estevão, Moisés, Aarão, Elias, Eliseu, Samuel, Davi, Daniel, os Profetas e todos os Santos e Justos, a fim de que possamos encontrar misericórdia por suas orações e súplicas.

Por estes dons aqui presentes, veneráveis, celestiais, inefáveis, imaculados, gloriosos, tremendos e divinos, e pela salvação dos sacerdotes que os oferecem, oremos ao Senhor Nosso Deus.

Enquanto o diácono lê esta ladainha, o sacerdote recita secretamente a seguinte oração:

Padre:Voltai-vos para nós com piedade e misericórdia, Senhor Deus, e concedei a nós, vossos servos indignos e pecadores, de estar diante de Vosso Altar e oferecer-vos este sacrifício tremendo e incruento, pelos nossos pecados e pela ignorância do povo. Olhai para mim, vosso inútil servo. Pela Vossa compaixão, apagai os meus pecados e purificai os meus lábios e o meu coração de toda mácula da carne e do espírito. Afastai de mim todo pensamento vergonhoso e inconveniente e tornai-me digno desta Liturgia, pelo poder de Vosso Santíssimo Espírito. Concedei, pela Vossa bondade, que me aproxime de Vosso santo altar e aceitai esta oferta de minhas mãos: sede condescendente com minhas fraquezas e não me arrojeis para longe de Vossa face e não desprezeis a minha indignidade. Tende piedade de mim, ó Deus, e segundo a abundância da Vossa misericórdia apagai os meus pecados. 

Apropinquar-me-ei assim sem condenação à Vossa glória, e serei tornado digno da proteção do Vosso Filho Unigênito e da iluminação do Vosso Santíssimo Espírito. Assim, não serei rejeitado como um servo do pecado, mas, como Vosso servo, encontrarei graça, misericórdia e remissão dos pecados, agora e no século futuro. Sim, Senhor Todo Poderoso, Mestre do Universo, escutai a minha prece! Vós verdadeiramente sois Aquele que obra tudo em todos, e todos buscamos em Vós auxílio e proteção, em Vós, em Vosso Filho e no Espírito Vivificante, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.

Pelo Vosso grande e inefável amor pelos homens, ó Deus, enviastes ao mundo o Vosso Filho Unigênito para reconduzir ao redil a ovelha tresmalhada. Não abandoneis a nós, pecadores, que Vos apresentamos este sacrifício tremendo e incruento. Não confiamos em nossas obras de justiça, mas na Vossa boa misericórdia com a qual remistes o gênero humano. Agora Vos suplicamos e invocamos a Vossa bondade: que este mistério a nós dispensado para a salvação não se torne condenação para o Vosso povo, mas purificação dos pecados, renovação das almas e corpos e seja bem aceito por Vós, Deus e Pai.

Senhor Nosso Deus, havei-nos criado e trazido a esta vida. Vós nos mostrastes as vias da salvação e nos concedestes a revelação dos mistérios celestiais. Vós sois Aquele que nos convocou a este serviço no poder do Vosso Santíssimo Espírito. Dignai-vos, Mestre, de fazer-nos servidores da Vossa Nova Aliança, ministros dos Vossos imaculados mistérios. Na abundância da Vossa misericórdia, recebei a nós que nos apropinquamos ao Vosso santo altar, a fim de que nos tornemos dignos de Vos apresentar dons e sacrifícios por nós mesmos e pela ignorância do povo. Concedei-nos oferecer-vos com temor e consciência pura este sacrifício espiritual e incruento. Recebendo-o sobre o Vosso altar santo, celeste e imaterial em odor de suavidade, enviai-nos em troca a graça do Espírito Santo. Sim, Senhor, pousai o Vosso olhar sobre nós e sobre este Culto racional e aceitai-o como aceitastes os dons de Abel, o sacrifício de Noé, os holocaustos de Abraão, os atos sagrados de Moisés e Aarão, os sacrifícios de paz de Samuel, a penitência de Davi, o incenso de Zacarias. Como vos comprouve este culto na verdade dos Apóstolos, na Vossa benevolência aceitai também das nossas mãos pecadoras estes dons aqui presentes. Que eles se tornem aprazíveis a Vós e santificados no Espírito Santo, para a purificação de nossos pecados e das ignorâncias do povo e para o repouso das almas dos falecidos. Assim, também nós pecadores e Vossos indignos servos poderemos servir-vos lealmente em Vosso santuário e receber a recompensa dos mordomos fieis e prudentes e encontrar misericórdia e graça no dia terrível da Vossa justa e boa retribuição. 

Senhor Nosso Deus, nós Vos damos graças porque nos destes a ousadia de adentrar o Santuário inaugurando para nós uma via nova e vivente através do véu da carne do Vosso Cristo.

Tornados assim dignos de entrar no lugar de habitação da Vossa glória, de estar no íntimo do véu e de contemplar o Santo dos Santos, prostramo-nos em terra, perante a Vossa bondade: Senhor, tende de nós piedade. Devemos estar diante do Vosso santo altar com temor e tremor, para oferecer-Vos este sacrifício tremendo e incruento por nossos pecados e pela ignorância do povo. Enviai, ó Senhor, a Vossa graça benfazeja, e santificai as nossas almas, os nossos corpos e os nossos espíritos, e transforma os nossos sentimentos convertendo-os em direção à piedade, a fim de que com consciência pura Vos ofereçamos a misericórdia, a paz, o sacrifício de louvor. 

Pela piedade, a misericórdia e o amor pelos homens do Vosso Unigênito Filho, com o qual sois bendito, bem como com o Vosso Santíssimo, Bom e Vivificante Espírito, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.

Povo:   Amém.

ANÁFORA

Diácono:Fiquemos respeitosamente de pé, fiquemos de pé com temor; estejamos atentos para oferecer em paz a santa oblação.

Povo:A misericórdia de paz, o sacrifício de louvor.

O sacerdote lê em voz baixa esta oração preparatória:

Padre:Havendo desvelado os mistérios simbolicamente presentes nesta sagrada celebração, manifestai-os claramente a nós e enchei os nossos olhos espirituais da Vossa luz incompreensível. Purificai a nossa indigência de toda mácula da carne e do espírito, e tornai-a digna deste terrível e tremendo serviço. Porque sois um Deus infinitamente misericordioso e compassivo, e nós Vos rendemos glória, Pai, Filho e Espírito Santo, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.

Padre:A graça de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão e os dons do Espírito Santo estejam com todos vós.

Povo:E com teu espírito!

Padre:Elevemos nossos corações ao alto.

Povo:Nós os temos para o Senhor.

Padre:Rendamos graças ao Senhor.

Povo:É digno e justo.

O sacerdote diz em voz baixa:

Padre:É verdadeiramente digno e justo, próprio e necessário, louvar, entoar hinos, adorar, glorificar e dar-Vos graças, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, tesouro de bens eternos, fonte de vida e de imortalidade, Deus e Senhor de todas as coisas. A Vós entoam hinos os céus e os céus dos céus, e todas as suas potestades: o sol, a lua e todas as constelações, a terra, o mar e tudo quanto nele se encontra; Jerusalém, a assembleia celestial dos eleitos, a Igreja dos primogênitos cujos nomes estão escritos nos céus; os espíritos dos justos e dos Profetas, as almas dos mártires e dos Apóstolos, os anjos, os arcanjos, os tronos e as dominações, os principados e as potências, as temíveis virtudes e os Querubins de muitos olhos, os Serafins com seis asas: com duas asas cobrem a face, com duas cobrem os pés e com duas voam e exclamam uns aos outros com voz incessante e glorificação contínua.

Padre:Com voz clara, cantando o hino triunfal da Vossa glória maravilhosa, clamando, glorificando, proclamando e dizendo:

Povo:Aghios, aghios, aghios, Kyrios Savaoth. Pliris o uranos ke i ghi tis doxis su. Osanna en tis ipsistis. Evloghimenos o erchomenos en onomati Kyriou. Osanna o en tis ipsisitis. (Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos Exércitos; o céu e a terra estão cheios de Vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas).

O sacerdote prossegue em voz baixa:

Padre:Vós sois santo, Rei dos séculos, Senhor e doador de toda santidade. Santo é o Vosso Filho Unigênito, pelo qual fizestes todas as coisas. Santo é o Vosso Santíssimo Espírito, que perscruta todas as coisas, e mesmo a Vossa profundidade, Deus e Pai. Vós sois santo, Todo Poderoso, temível, bom e misericordioso; tendes suma compaixão de Vossa criatura. Vós haveis criado o homem da terra à Vossa imagem e semelhança, e Vós lhe concedestes o gozo do Paraíso. Após ele haver transgredido o Vosso mandamento e caído, Vós não o desprezastes e não o abandonastes, ó Bom, mas como um pai misericordioso o corrigistes, admoestaste-o com Vossa lei e conduziste-o por meio dos profetas. 

Enfim, enviastes ao mundo Vosso próprio Filho Unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo, para que ele com sua vinda renovasse e ressuscitasse a Vossa imagem. Ele desceu dos céus e se encarnou do Espírito Santo e de Maria, a sempre santa Virgem e Mãe de Deus, viveu entre os homens e dispôs todas as coisas para a salvação do gênero humano.

Devendo, Ele que é sem pecado, receber por nós pecadores a morte voluntária e vivificante através da Cruz, na noite em que foi entregue, ou melhor, na noite em que se ofereceu pela vida e a salvação do mundo, tomou o pão em suas mãos santas, imaculadas e imortais, voltou os olhos para o céu, oferecendo-o a Vós, Deus e Pai, rendendo graças, abençoando, santificando, partindo e dando a seus santos e bem-aventurados Discípulos e Apóstolos, dizendo:

Tomai e comei. Este é o meu corpo que é partido e distribuído a vós pelo perdão dos pecados.

Povo: Amém.

Da mesma forma, depois da ceia, tomando o cálice e misturando vinho e água, olhando aos céus e mostrando-o a vós, Deus e Pai, dando graças, abençoando, santificando, enchendo-o do Espírito Santo, ele o compartilhou com seus santos e abençoados discípulos, dizendo:

Ele abaixa o cálice e diz em voz alta:

Bebei todos vós. Esse é o sangue da nova aliança, que é derramado e distribuído por vós e por muitos para o perdão dos pecados.

Povo: Amém.

Sacerdote, em voz baixa: Fazei isso em memória de mim. Pois sempre que comerdes desse pão e beberdes deste vinho, proclamareis a morte do Filho do Homem, e confessareis a Sua ressurreição, até que ele venha.

Diácono: Confessamos e cremos.

Povo: Proclamamos, ó Senhor, a vossa morte, e confessamos a vossa ressurreição.

O sacerdote faz o sinal da cruz sobre as oferendas, inclina-se e diz:

Portanto, também nós, pecadores, relembrando Seu sofrimento que dá vida e a cruz da salvação, sua morte e sepultura e sua ressurreição dos mortos no terceiro dia, sua ascensão aos céus, sentado à direita de seu Deus e Pai, e sua segunda, gloriosa e terrível vinda, quando virá na sua glória julgar os vivos e os mortos, dando a cada um segundo suas obras – livre-nos, ó Deus! (3x) – ou, de outro modo, segundo sua compaixão, oferecendo a vós, Senhor, esse sacrifício impressionante sem derramamento de sangue, pedindo-vos de não agir para conosco segundo nossos pecados, mas que, segundo vossa bondade e inefável amor para com a humanidade, deixando de lado e limpando o registro do débito contra nós vossos suplicantes, nos agraciais com seus dons celestes e eternos, que nenhum olho viu ou ouvido escutou, nem entraram no coração humano as coisas que preparastes, ó Deus, para os que vos amam. E não rejeiteis vosso povo por causa de mim ou por causa de meus pecados, ó Senhor que ama a humanidade.

Alto: Vosso povo e vossa Igreja vos suplicam. (3x)

Povo: Tende piedade de nós, nosso Senhor Deus, Pai Todo-Poderoso. (3x)
O sacerdote, em voz baixa: Tende piedade de nós, Senhor Deus, Pai Todo-Poderoso. Tende piedade de nós, Deus nosso salvador. Tende piedade de nós, ó Deus, de acordo com sua grande misericórdia, e envie sobre essas oferendas santas, aqui apresentados, seu santíssimo Espírito, (curvando-se), o Senhor e doador da vida, entronizado convosco, Deus e Pai, e seu Filho unigênito, consubstancial e co-eterno ao Pai, reinando junto ao Pai, que falou pela Lei e pelos Profetas e pelo vosso Novo Testamento, que desceu sob a forma de um pombo sobre Nosso Senhor Jesus Cristo no rio Jordão, e descansou sobre ele, que desceu sobre vossos santos apóstolos na forma de línguas de fogo na parte alta da santa e gloriosa Sião no dia de Pentecostes. (Levantando-se). Enviai sobre nós vosso próprio todo-sagrado Espírito, Senhor, e nessas oferendas aqui apresentadas, (em voz alta): que, tendo vindo através dessa sagrada, boa e gloriosa presença, ele possa santificar esse pão e fazer dele o sagrado corpo de Cristo,

Povo: Amém.

Sacerdote: e esse cálice o precioso sangue de Cristo,

Povo: Amém.

O sacerdote faz o sinal da cruz sobre as sagradas oferendas e diz em voz baixa: que elas possam se tornar para todos os que delas partilham, para o perdão dos pecados e a vida eterna. Pela santificação das almas e dos corpos. Por uma colheita frutuosa de boas obras. Pelo fortalecimento de sua Igreja santa, católica e apostólica, que erigistes sobre a rocha da fé, de forma que os portões do inferno não prevalecessem sobre ela, livrando-a de toda heresia e dos escândalos causados por aqueles que realizam obras iníquas, e dos inimigos que surgem e a atacam, até o fim dos tempos.

Somente o clero responde: Amém.

Então o sacerdote faz o sinal da cruz sobre as oferendas, inclina-se e diz:

Fazemos esta oferta a vós, Senhor, e também por vossos lugares sagrados, que glorificastes pela divina Epifania de seu Cristo, e pela visitação de vosso santíssimo Espírito, especialmente pela santa e gloriosa Sião, mãe de todas as Igrejas; e pela sua santa, católica e apostólica Igreja em toda a terra habitada. Derramai sobre ela também, ó Senhor, os dons de vosso santíssimo Espírito.

Povo (silencioso, muitas vezes, enquanto o sacerdote ora): Lembrai-vos, ó Deus nosso Senhor.

Lembrai-vos, Senhor, também, de vossos santos pais e bispos na vossa Igreja, que através do mundo habitado proclamam corretamente a palavra da verdade.
Especialmente nosso santo padre, nosso santíssimo Arcebispo N., todo seu clero e sacerdotes, concedei-lhe uma honrosa e longa vida, preservando-o por muitos anos, enquanto ele apascenta vosso povo em toda religião verdadeira e reverência.
Lembrai-vos, Senhor, da honorável ordem dos presbíteros aqui e em toda parte, o diaconato em Cristo, e todos os outros ministros, toda ordem na Igreja e nossa irmandade em cristo e todo o povo amante de Cristo.
[Lembrai-vos, Senhor, dos sacerdotes presentes conosco neste instante santo diante do seu altar sagrado para a oferenda santa sem derramamento de sangue, e dai a eles e a nós uma palavra de nossa boca, para a glória e louvor do vosso santíssimo nome.]
Lembrai-vos, Senhor, também de acordo com vossa infinita misericórdia e inúmeros atos de compaixão, de mim, seu baixo, pecador e indigno servo, e visitai-me com vossa misericórdia e compaixão. Libertai-me e livrai-me de todos os que me perseguem, Senhor, Senhor dos Poderes. E, embora o pecado tenha-se multiplicado em mim, vossa graça será ainda mais abundante.
Lembrai-vos, Senhor, da cidade sagrada de nosso Deus, rainha das cidades, e de toda cidade ou vila, e de todos os que, com fé e devoção ortodoxa, habitam nelas, em paz e segurança.
Lembrai-vos, Senhor, daqueles que viajam por terra, mar e ar, cristãos que vivem longe de casa, aqueles em servidão e em prisões, em cativeiro e no exílio, os que trabalham em minas e os que sofrem tortura e amarga escravidão, nossos pais, mães e irmãos, e uma volta em paz para cada um deles para suas próprias casas.
Lembrai-vos, Senhor, daqueles em idade avançada e incapacitados, os doentes, os que sofrem, os atormentados por espíritos imundos, e para sua cura rápida através de Deus, e para sua segurança e salvação.
Lembrai-vos, Senhor, de toda alma cristã que é afligida e perturbada, e que necessita da misericórdia e ajuda de Deus, e o retorno de todos os que se desviaram do bom caminho.
Lembrai-vos, Senhor, daqueles que passam suas vidas em virgindade, pureza e ascetismo, e no matrimônio divino, e pelos nossos veneráveis pais, mães e irmãos que se esforçam nas montanhas, cavernas e nas profundezas da terra, e das comunidades ortodoxas em toda parte, e pela nossa comunidade em Cristo neste lugar.
Lembrai-vos, Senhor, de nossos pais, mães e irmãos que trabalham e servem a causa do vosso santo nome.
Lembrai-vos, Senhor, de todos pelo seu bem. Tende piedade de todos, ó Senhor. Sede reconciliado com todos nós. Dai paz às multidões de vosso povo. Dispersai os escândalos; dai fim às guerras; acabai com os cismas das Igrejas; dissolvei rapidamente as revoltas heréticas; derrubai o orgulho das nações; exaltai a trombeta dos cristãos; dai-nos a vossa paz e o vosso amor, ó Deus, nosso salvador, esperança de todos os confins da terra.
Lembrai-vos, Senhor, de enviar o tempo favorável, chuvas suaves, belos orvalhos, colheitas abundantes e estações perfeitas, coroando o ano com sua bondade. Pois os olhos de todos têm as esperanças em vós, e vós lhes dais sua comida na estação devida; vós abris vossa mão e encheis todos os seres vivos com vosso bem-estar.
Lembrai-vos, Senhor, de todos os que trouxeram e trazem oferendas nas santas igrejas de Deus, os que se lembram dos pobres, e os que nos têm pedido para nos lembrarmos deles em nossas preces.
Dignai-vos também lembrar, ó Senhor, dos que hoje trouxeram oferendas ao vosso santo altar, e aqueles por quem cada um deles as trouxe, ou quem se tem em mente, e aqueles cujos nomes são agora lidos para vós.

E ele relembra aqueles que deseja entre os vivos.

Lembrai-vos, ó Senhor, de nossos pais, amigos, parentes e irmãos NN.

Lembrai-vos de todos esses ortodoxos, ó Senhor, os que lembramos e os que não lembramos. Dai-lhes as coisas do céu em troca das coisas terrenas, o incorruptível pelo corruptível, o eterno pelo temporário, de acordo com a promessa do vosso Cristo, pois tendes poder sobre a vida e a morte.
Dignai-vos também lembrar, ó Senhor, de todos os que foram agradáveis a vós desde o princípio dos tempos, geração após geração, santos padres, mães, patriarcas, profetas, apóstolos, mártires, confessores, professores, ascetas, e todo espírito justo, feito perfeito na fé.
Salve cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, pois destes à luz o Salvador de nossas almas.
Especialmente a nossa santíssima e abençoada, imaculada Senhora, Mãe de Deus e sempre virgem Maria.

Povo: Lembrai-vos, Senhor, nosso Deus.

O santo e glorioso profeta e predecessor João Batista, os santos apóstolos e evangelistas, os santos profetas, patriarcas e justos, os santos mártires e confessores e todos os santos, não porque somos dignos de comemorar sua bem-aventurança, mas para que eles também, sentando-se diante de vosso terrível e temível tribunal, possam, por sua vez, lembrar-se de nossa miséria.

Ele se lembra dos cristãos defuntos que ele deseja relembrar e continua:

Lembrai-vos, ó Deus de todo espírito e de toda carne, daqueles que vivem a reta fé de quem nos lembramos e de quem não nos lembramos. Dai-lhes repouso na terra dos vivos, em vosso reino, nas delícias do paraíso, no seio de Abraão, Isaac e Jacó, nossos santos padres, onde não há nem dor, nem sofrimento, nem suspiros, onde a luz da vossa face vela e brilha para sempre. E dai um fim cristão a nossas vidas, agradável, sem pecado e em paz, Senhor, juntando-nos ao redor do trono de vossos eleitos, quando e como quiserdes, através do vosso filho unigênito, nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo, pois ele é o único sem pecado que apareceu na face da terra.

Diácono: E pela paz e estabilidade de todo o mundo e das santas Igrejas de Deus, e por cada um daqueles que fizeram oferendas ou por quem elas foram feitas e pelas pessoas aqui presentes, e para todo o povo.

Sacerdote (em voz alta): Por quem, por nós e por eles, pois sois, ó Senhor, um Deus bom e um mestre de toda a humanidade:

Povo: Remi, perdoai, ó Deus, nossas transgressões, voluntárias ou involuntárias, cientes ou ignorantes.

Sacerdote (em voz alta): Pela graça, compaixão e amor pela humanidade de vosso Cristo, com quem sois glorificado e abençoado juntamente com vosso santíssimo Espírito doador da vida, agora e para sempre, e pelos séculos dos séculos.

Povo: Amém.

Sacerdote: Paz a vós todos.

Povo: E a teu espírito.

Diácono: Pelas preciosas, celestes e gloriosas oferendas aqui apresentadas e santificadas, oremos ao Senhor.

Tendo pedido pela unidade da fé e a comunhão com o Espírito Santo, confiemos a nós e aos outros e toda nossa vida a Cristo, nosso Deus.

Povo: A vós, senhor.

O sacerdote, inclinando-se, diz em voz baixa:

Ó Deus Pai de nosso Senhor e Deus e Salvador, Jesus Cristo, o Senhor cujo nome é exaltado, a natureza abençoada, a bondade imaculada, Deus e Senhor de todas as coisas, o que existe, abençoado pelos séculos dos séculos, entronizado sobre os querubins, glorificado pelos serafins, diante de quem ficam milhares de milhares, e dezenas de milhares de falanges de anjos e arcanjos, aceitai como doce fragrância os dons, oferendas e frutos aqui apresentados a vós, pela graça de vosso Cristo e a visitação do santíssimo Espírito. Santificai também, ó Senhor, nossas almas e corpos e espíritos. Tocai nossas mentes e perscrutai nossas consciências. Afaste de nós todo pensamento mau, toda idéia impura, todo desejo e memória baixos, toda palavra inapropriada, toda inveja, orgulho e hipocrisia, toda mentira, todo engano, toda tentação mundana, toda cobiça, vanglória, crueldade, cólera, ira, malícia, blasfêmia, preguiça, todo movimento da carne e do espírito que é estranho à vontade de vossa santidade.

(em voz alta) E considerai-nos merecedores, Mestre, Senhor que ama a humanidade, de ousar, com confiança e sem condenação, com coração puro, alma iluminada, face sincera e lábios santificados para ousar chamar a vós, o santo Deus no céu, de Pai, e dizer:

Povo: Pai nosso que estais no céu, santificado seja vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

Sacerdote, em voz baixa: E não nos deixeis cair em uma tentação que não possamos suportar, Senhor, Senhor dos Poderes, que sabeis de nossas fraquezas, mas livrai-nos do mal e de suas obras, e de toda sua influência e ardis, por amor de vosso santo nome, que foi invocado sobre nossa baixeza.

(em voz alta)Pois vosso é o reino, o poder e a glória, do Pai, do Filho e do Espírito Santo, agora e para sempre, pelos séculos dos séculos.

Povo: Amém.

Sacerdote: Paz a vós todos.

Povo: E a teu espírito.

Diácono: Inclinemo-nos diante do Senhor.

Povo: A vós, Senhor.

Sacerdote (inclina-se, e diz em voz baixa): Nós, vossos servos, Senhor, inclinámos nossas cabeças ante vosso santo altar, esperando ricas graças de vós. Enviai-nos agora, Mestre, vossa rica graça e bênção, e santificai nossas almas e corpos e espíritos, para que sejamos dignos de comunicar e partilhar dos vossos santos mistérios pelo perdão e pela vida eterna.

(em voz alta): Pois vós, ó Deus, deve ser adorado e glorificado com vosso Filho unigênito e vosso santíssimo Espírito, agora e para sempre, pelos séculos dos séculos.

Povo: Amém.

Sacerdote (em voz alta): E que a graça e misericórdia da santa, consubstancial, incriada, indivisível e adorada Trindade, estejam com todos nós.

Povo: E com teu espírito.

Diáconos: Sejamos atentos.

O sacerdote faz o sinal da cruz sobre o pão e o levanta, dizendo em voz baixa:
Santo Senhor, que repousais em vosso lugar santo, santificai-nos pela palavra de vossa graça e a vinda de vosso santíssimo Espírito. Pois dissestes: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”.

Deus além do entendimento, palavra, consubstancial com o Pai e o Espírito Santo, coeterno e inseparável, aceitai de mim, um pecador, com os querubins e os serafins, esse hino puro entre os vossos santos sacrifícios sem derramamento de sangue, enquanto proclamo e digo:

(em voz alta) As coisas santas aos Santos.

Povo: Um só é santo, um só é Senhor, Jesus Cristo para a glória de Deus Pai, com o Espírito Santo, ao qual convém a glória nos séculos dos séculos.

Então o Sacerdote parte o pão e segura uma metade em sua mão direita, outra, em sua esquerda. Ele imerge a que está na direita no cálice, dizendo:

União do santíssimo Corpo e precioso Sangue de nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo

Ele diz a cada imersão as palavras da união e a cada vez começa a dividir e, em primeiro lugar, põe cada parte em cada cálice, dizendo:

Foi unido, santificado e levado à perfeição, em nome do Pai...

Diácono: Na paz do Senhor, cantemos.

Povo: Provai e vede como o Senhor é bom. Aleluia.

Diácono: Abençoai, senhor.

Padre: Deus é bendito, que vos abençoa e santifica, aquele que vai dividir no temor de Deus, e todos aqueles que irão comungar na fé.

E o clero responde: Amém.

E quando ele irá comungar:

Senhor, Cristo, nosso Deus, o Pão celestial, o alimento do mundo inteiro, eu pequei contra os céus e perante vós, e não sou digno de partilhar de vossos santos e imaculados mistérios. Mas, através da bondade e da inefável longanimidade, tornai-me digno, sem condenação, nem culpa, de partilhar de vosso Corpo puríssimo e Sangue precioso, para o perdão dos pecados e para a vida eterna.

Então, comunga e distribui para o clero, e quando o diácono levanta o cálice, diz:
Abençoai, senhor.

Padre: Glória a Deus, que nos santificou e santifica a todos.

Padre e diácono: Sede exaltado nos céus, ó Deus, vossa glória, em toda terra, e vosso reino permanece para os séculos dos séculos.

Padre: Bendito é o nome do Senhor nosso Deus pelos séculos dos séculos.

Diácono:  Com temor de Deus e fé, aproximai-vos.

E abençoando o povo, o sacerdote diz, enquanto dá a comunhão:

O Corpo santo de nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo é distribuído aos fiéis para o perdão e a vida eterna.

Os comungantes respondem: Amém.

Para o cálice o Sacerdote diz: O Sangue de Cristo. O cálice da salvação.

Os comungantes respondem: Amém.

Povo: Enchei minha boca de vosso louvor, Senhor, enchei meus lábios com alegria, para que eu eleve um hino a vossa glória.

Sacerdote em voz baixa diz

A Oração do Incenso

E incensa os santos dons:

Agradecemo-vos, Salvador, Deus de todas as coisas, por todos os bens que nos concedestes e pela comunhão de vossos santos e imaculados mistérios. Oferecendo-vos este incenso, pedimos: guardai-nos sob a proteção de vossas asas e considerai-nos dignos até nosso último suspiro de comungar de vossos santos bens, pela santificação de nossas almas e corpos, e pela herança do reino dos céus. Porque vós sois, ó Deus, nossa santificação e a vós rendemos glória e ação de graças, Pai, Filho e Espírito Santo...
Diácono: Agradecemo-vos, Cristo nosso Deus, que nos considerastes dignos de comungar de vosso Corpo e Sangue para a remissão dos pecados e a vida eterna. Mantende-nos, rogamo-vos, sem condenação, porque sois bom e amigo dos homens.

E o Sacerdote diz outra

Oração do Incenso

Alegres vós nos tornastes, ó Deus, pela união convosco, e vos oferecemos incenso de gratidão, fruto de nossos lábios, confessando vossa graça. Permitai que ele suba, ó Deus, e não desça vazio, mas concedei também o duradouro óleo puro de doce fragrância de vosso santíssimo Espírito. Cumulai nossas bocas com louvor; nossos lábios, com alegria e nossos corações, com júbilo e regozijo no Cristo Jesus, nosso Senhor, com o qual sois bendito...

Diácono: Ainda, novamente e em todo tempo, em paz oremos ao Senhor.

Povo: Kyrie Eleison.

Padre: Que a comunhão destes santos dons torne-se para nós uma rejeição de todo mal, provisão para a jornada da vida eterna, pela comunhão e dom do Espírito Santo, oremos.
Comemorando nossa santíssima…, com todos os santos e justos, recomendemo-nos uns aos outros e toda nossa vida a Cristo, nosso Deus.

Povo: Sí Kirie - A vós Senhor.

Padre em voz baixa:Ó Deus, que através de grande e inefável compaixão, condescendentes à fraqueza de seus servidores e consideraste-nos dignos de comungar desta mesa celestial, não nos condenais por comungar de vossos mistérios imaculados, mas preservai-nos, ó bondoso, em vossa santificação, para que, tornando-nos dignos de vosso santíssimo Espírito, possamos ter parte e lugar desde o princípio com todos os santos, que vos foram agradáveis, na luz de vossa face, pela compaixão de vosso Filho Unigêntido, nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo, com o qual sois bendito e glorificado, bem como com vosso santíssimo, bom e vivificante Espírito, agora e sempre…

Padre em voz baixa:

Ó Deus, grande e maravilhoso, volvei vosso olhar sobre vossos servos, porque para vós curvamos nossos pescoços, e estendei vossa mão poderosa, que é cheia de bênçãos, abençoando vosso povo e preservando vossa herança, para que vos glorifiquemos a todo momento, nosso único Deus vivo e verdadeiro, a santa e consubstancial Trindade, Pai...

(alta): Pela misericórdia de vosso Filho Unigênito Filho, Senhor Deus e Salvador nosso Jesus Cristo como qual sois bendito juntamente ao vosso bom e vivificante Espírito, agora…

Povo: Amém.

Padre: Paz a vós todos.

Povo: E a teu espírito.

Diácono: Inclinai vossas cabeças ao Senhor.

Povo: Sí Kirie – a Vós Senhor.

Padre: Vós nos destes a santificação, Soberano, pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue precioso de vosso Filho Unigênito, nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo. Dai-nos também a graça de vosso bom Espírito, mantende-nos sem culpa na fé e guiai-nos à filiação perfeita, à redenção e ao regozijo eterno que vem, porque vós, vosso Filho Unigênito e vosso santíssimo Espírito são nossa santificação e iluminação, ó Deus, agora...

Oração no Ambão

Padre: Avançando de poder a poder, e tendo completado em vossa igreja o inteiro ministério divino, nós agora também pedimos, Senhor nosso Deus, de considerar-nos dignos de vosso perfeito amor pelos homens. Endireitai nosso caminho, firmai-nos em vosso temor. Tende piedade de todos nós, e nos declarai dignos de vosso reino celestial em Cristo Jesus, nosso Senhor, ao qual juntamente a vós e ao Espírito Santo convém toda glória, honra e adoração, agora e sempre pelos séculos dos séculos.

Povo: Amém.

Diácono: Sejamos guardados na paz do Cristo.

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