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Afrates (270-345).

Afraates
 Afraates (270-c. 345), monge e bispo perto de Mossul

Afraates ou Afrates (do Grego: Aφραάτης: Aphraates; Persa: فرهاد: Aphrahat, Aphrahas, Arhadh ou Pharhad e siríaco: ܐܦܪܗܛ), anacoreta persa que ficou conhecido pelos seus escritos e se tornou santo da Igreja Católica.
Poucos dados biográficos desse que ficou conhecido como hakkimis artaya, "o Sábio Persa", chegaram até nós. Sabe-se que nasceu de pais pagãos, muito provavelmente na fronteira do Império Cristianismo ele abraçou a vida religiosa e asceta sendo posteriormente elevado ao episcopado quando assumiu o nome cristão de Jacó.
Persa, na segunda metade do século III. Após sua conversão ao
A adoção desse nome veio criar uma confusão de identidade e, por séculos, os escritos de Afraates foram atribuídos ao famoso Jacó, Bispo de Nisibis (* ???, + 333 d.C.). Não foi antes do século X que o "Sábio Persa" foi corretamente identificado como sendo Afraates e, de acordo com manuscritos do Museu britânico, ele era "Bispo do monastério de Mar Mattai" na costa oriental de Tigris na Mesopotâmia, próximo à moderna Mossul. As ruínas desse monastério ainda existem, sendo conhecidas atualmente por "Sheikh Matta", e tudo indica que foi lá onde passou a maior parte de sua vida.

Fonte: Wikipedia

Segui o texto:


«O Senhor do sábado»

Por intermédio de Moisés, Seu servo, o Senhor pediu aos filhos de Israel que observassem o sábado. Disse-lhes: «Trabalharás durante seis dias e farás todo o teu trabalho. Mas o sétimo dia é o sábado consagrado ao Senhor, teu Deus» (Ex 20, 9-10). [...] E avisou-os : «Não farás trabalho algum, tu, o teu filho e a tua filha, o teu servo e a tua serva, os teus animais». E até acrescentou: «O mercenário e o estrangeiro repousarão igualmente, assim como todos os animais que penam ao teu serviço» (cf. Ex 23, 12). [...] O sábado não foi imposto como uma prova, uma escolha entre a vida e a morte, entre a justiça e o pecado, como os outros preceitos pelos quais o homem pode viver ou morrer. Não: o sábado, nessa altura, foi dado ao povo tendo em vista o descanso – não apenas dos homens, como também dos animais. [...]

Agora escuta qual é o sábado que agrada a Deus. Isaías disse: «Deixem descansar os fatigados» (28, 12). E também: «Os [...] que guardaram os Meus sábados [sem os profanar] são os que escolheram o que Me é agradável e se afeiçoaram à Minha aliança» (56, 4). [...] O sábado não traz qualquer benefício aos maus, aos assassinos, aos ladrões. Mas àqueles que optam por aquilo que agrada a Deus e guardam as suas mãos do mal, nesses, habita Deus; Ele faz deles Sua morada, segundo a Sua palavra: «Habitarei e andarei no meio deles» (Lv 26, 11-12; 2Cor 6, 16). [...] Portanto, guardemos fielmente o sábado do Senhor, quer dizer, aquilo que agrada ao Seu coração. Assim entraremos no sábado do grande repouso, no sábado do céu e da terra em que toda a criatura repousará.

Afraate (?- c. 345), monge e bispo perto de Mossul
Exposições, n°13, 1-2.13 (a partir da trad. SC 359, pp. 589ss.)
Fonte: Evangelho Cotidiano

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